RETO E DIRETO: PORTA FECHADA - Deputado Chrisóstomo, RO, envia recado ao governo: “O que enviar com mais impostos vai perder”

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Deputado de Rondônia lidera ofensiva contra aumento do IOF e diz que Congresso não aprovará medidas impopulares em clima de pré-campanha

Redação, 26 de junho de 2025 – O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) mandou um recado direto ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (26): 'qualquer proposta que implique aumento de impostos será barrada pelo Congresso Nacional'.

A declaração foi dada após a aprovação de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) de sua relatoria, que anulou um decreto do governo Lula que reajustava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

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Em entrevista à imprensa, o parlamentar avaliou a medida como uma clara resposta do Legislativo à tentativa do Executivo de aumentar a carga tributária num momento considerado politicamente delicado.

“O governo esqueceu que estamos praticamente vivendo uma pré-campanha de 2026. Mesmo os parlamentares de centro e centro-esquerda não votam, de forma alguma, em nada que venha aumentar o que o povo paga [de impostos]”, afirmou Chrisóstomo.

Segundo ele, a derrubada do decreto presidencial não foi apenas uma vitória da oposição, mas um sinal de que o clima no Congresso é de resistência a qualquer iniciativa que onere ainda mais os contribuintes.

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“O que o governo enviar com mais impostos vai perder. A Câmara deu o recado”, declarou.

O decreto do governo federal, agora sustado, previa o aumento escalonado das alíquotas do IOF sobre operações de crédito, câmbio e seguros. A justificativa do Planalto era de necessidade de recomposição fiscal, mas a medida foi classificada como impopular e prejudicial à economia por diversos setores.

Resistência no Congresso

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A movimentação liderada por Chrisóstomo ganhou força não apenas entre os parlamentares da oposição, mas também entre deputados de partidos que integram a base aliada do governo. A proximidade das eleições municipais de 2026 já começa a influenciar o comportamento dos congressistas, que evitam votar medidas que possam ser exploradas negativamente pelos eleitores.

Nos bastidores, a avaliação é que o governo terá cada vez mais dificuldades para aprovar medidas com impacto direto na renda da população. “Essa votação mostrou que há uma nova maioria contra aumentos de impostos. Se insistirem, vão continuar sendo derrotados”, reforçou o deputado rondoniense.

Repercussão

A decisão do Congresso gerou reações mistas. Representantes do setor produtivo comemoraram a derrubada do aumento do IOF, enquanto membros do governo evitaram comentar diretamente a derrota, embora interlocutores do Planalto admitam que será necessário buscar alternativas para o equilíbrio fiscal sem recorrer à elevação de tributos.

Coronel Chrisóstomo, por sua vez, saiu fortalecido politicamente, principalmente entre os eleitores mais alinhados com a pauta liberal e contrária ao aumento da carga tributária. Ele reafirmou que continuará vigilante contra qualquer tentativa de “onerar ainda mais o bolso do cidadão brasileiro”.

A queda de braço entre Legislativo e Executivo em torno da política fiscal promete continuar no segundo semestre, com o Congresso mais atento ao impacto político de cada proposta — especialmente diante do cenário eleitoral que já começa a ganhar corpo.

Fonte: noticiastudoaqui.com


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