PÉSSIMO, EM QUALQUER LUGAR - Lula é “incoerente no exterior” e “impopular no Brasil”, afirma revista britânica The Economist

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Publicação destaca isolamento diplomático do Brasil e queda de apoio interno ao presidente; possível união da direita pode definir eleições de 2026

Redação, 30 de junho de 2025 – A tradicional revista britânica The Economist publicou neste fim de semana uma reportagem crítica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), classificando-o como “incoerente no exterior” e “impopular em casa”. O texto analisa a postura do líder brasileiro na política internacional e seus desafios domésticos, especialmente diante da crescente insatisfação popular e do cenário político que se desenha para 2026.

A reportagem começa destacando a recente nota do Ministério das Relações Exteriores, de 22 de junho, que condenou os ataques de Israel e dos Estados Unidos ao Irã, classificando-os como “violação da soberania” iraniana e do direito internacional. O posicionamento, segundo a revista, coloca o Brasil em rota de colisão com outras democracias ocidentais, que apoiaram a ofensiva americana ou se limitaram a expressar preocupação.

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“Lula tenta se posicionar como mediador global, mas sua diplomacia frequentemente soa descompassada com os valores das democracias liberais”, diz o texto.

Críticas à política externa

A publicação britânica afirma que Lula tem adotado uma postura ambígua em questões geopolíticas sensíveis, oscilando entre discursos pacifistas e apoio implícito a regimes autoritários. A revista menciona também declarações anteriores do presidente sobre o conflito na Ucrânia, que causaram desconforto entre países aliados do Ocidente.

De acordo com The Economist, essa postura “incoerente” pode prejudicar o Brasil em fóruns internacionais e minar a credibilidade do país como ator neutro e confiável em negociações globais.

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Impopularidade interna e cenário para 2026

Além das críticas à política externa, a reportagem aborda o declínio da popularidade de Lula dentro do país, com base em recentes pesquisas de opinião. A revista destaca o descontentamento crescente com a economia, especialmente com a percepção de alta dos preços, estagnação da renda e dificuldades no mercado de trabalho informal — fatores que impactam diretamente a base eleitoral do presidente.

“No Brasil, sua aprovação tem diminuído, e a confiança de setores importantes da sociedade vem sendo abalada”, escreve a publicação.

A análise sugere ainda que, caso a direita brasileira consiga se unir em torno de um sucessor de Jair Bolsonaro (PL) antes das eleições presidenciais de 2026, “a presidência será deles”. A revista observa que, apesar da inelegibilidade de Bolsonaro, o campo conservador permanece forte e pode capitalizar o desgaste do atual governo.

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Repercussão

Até o momento, o Palácio do Planalto não se manifestou oficialmente sobre a reportagem. Integrantes do governo, porém, têm reiterado que Lula atua com independência nas relações internacionais e que o país não seguirá “automaticamente” posições de potências globais.

A publicação da The Economist, conhecida por seu enfoque liberal e sua audiência influente em círculos econômicos e diplomáticos, amplia o debate sobre o posicionamento do Brasil no cenário internacional e os desafios internos do governo petista.

Fonte: noticiastudoaqui.com


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